A mãe, compreensiva como geralmente são as mães (embora o garoto não reconhecesse isso), ajudou o menino arrumar a mala. Foi sugerindo a ele que não se esquecesse das camisetas, calças, bermudas, meias, carrinhos de brinquedo, pano de chão, sabão em pó, escova de dentes, um pente, tudo o que uma pessoa que fosse viver independente podia precisar. Depois de arrumar tudo, a mala estava tão cheia que não sobrou lugar para o canivete e ele teve que levar no bolso. O garoto arrastou a mala para a frente da casa bravamente marchou pela calçada abaixo, disposto a conquistar o mundo. A mãe acenou e sorriu quando ele dobrou a esquina.
Apesar de toda a sua determinação, o menino não foi muito longe. A mala estava pesada demais para ele carregar. Quando chegou a um terreno baldio, sentou na grama e passou a analisar seu dilema. Logo chegou o pôr-do-sol, e ele concluiu que devia mesmo voltar par a casa. Não porque tivesse mudado seus pensamentos a respeito das exigências da mãe. Não porque tivesse desistido de querer morar com a tia. Mas porque ele era pequeno demais para carregar sua mala.
É exatamente para isso que servem as famílias: para ajudar a carregar as malas… ou para fazer tudo o mais que somos capazes de fazer por nós mesmos!
Atualmente menos moças estão dispostas a se casar do que antigamente, e muitas das que aceitam casar estão esperando mais tempo para tomar essa decisão do que antes. Por que? Será que não estão convencidas de que o casamento é tudo aquilo que alguns dizem que é? Muitos jovens cresceram em lares infelizes, nos quais os pais mais contribuíram pra frustrar do que amar um ao outro.
Outra razão por que alguns evitam o casamento é que acham que não precisam dele. Uma sociedade imoral promete os benefícios do casamento, sem responsabilidades; sexo sem compromisso; segurança sem lealdade; e recompensas sem trabalho.
Para mim, a razão mais importante para incluir essa declaração entre as nossas doutrinas fundamentais é que a família é o ambiente adequado para testar diversas outras doutrinas. A criação, por exemplo. Quando eu esperava, na sala de parto, junto de minha esposa, pelo nascimento de nossa filha, posso garantir que tive uma nova compreensão do significado da criação.
Cada vez que ouvia uma de minhas filhas chorando, após uma queda ou depois da morte de um animalzinho de estimação, ou mesmo depois que um dos amiguinhos tinha se mudado para outra cidade, e eu desejava sofrer no lugar delas para que não continuassem sofrendo, então eu tinha uma pálida idéia do amor de Deus.
Quando minha esposa age de acordo com hábitos que eu não aprecio, ela me dá chance de testar a capacidade de perdoar. E quando ela me protege dos ataques de um mundo critico, ela me faz sentir o que é o dom da lealdade. Cada vez que há uma reunião de família, vejo como uma antecipação da reunião com Deus.
O casamento e a família provêm o ambiente básico no qual aprendemos a amar e ser amados. Aprendemos a importância da disciplina e o valor da unidade. Praticamos conceder o perdão a quem nos fere e a aceitá-los, a despeito dos seus erros. Fazendo assim, estamos partilhando com outros um exemplo vivo de como é Deus.
Ao aceitar a doutrina a respeito do casamento e da família, a Igreja está afirmando que casamentos felizes e famílias estáveis são mais do que um ideal. São verdades que desejamos defender e apoiar. Sem a experiência da família como fonte básica para a compreensão de muitas doutrinas sobre Deus, nossa relação com essas doutrinas não passaria do nível apenas racional.
“Nossa obra par Cristo deve começar com família no lar… Não existe campo missionário mais importante do que este…”
Colaboração Pr. Ricardo Ferrer
Leitura Bíblica: Salmo 128
domingo, 11 de maio de 2008
O CRISTÃO E A FAMÍLIA
Um menino de cinco anos de idade chegou a conclusão de que não necessitava de sua família. Disse à sua mãe que não se sentia bem em casa, pois estavam lhe exigindo que realizasse mais tarefas que seus irmãos, por isso ele ia embora, viver com uma tia. A tia o tratava melhor!
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